Vivemos em tempo
Obsecados por dinheiro
Essa moda destrutiva
Que nos faz ser trapaceiros
Eu só peço atenção
E não quero que se iluda
Ao contrário dos sucessos
Que destroem a nossa música
Você fica sempre em casa
Do sofá para o seu quarto
Angustiado, amargurado
Se sentindo desolado
As latas de cerveja
Que dopa a consciência
A ressaca e as dores
Que se senti com frequência
Comprovam a decadência
Lhe levando pra falência
A tendência da essência
É piorar sua carência
São copos e cigarros
Decorando a sua mesa
És um sapo infetiçado
Que não tem uma princesa
E por isso se acomoda
Vivendo nessa tristeza
Passa a noite toda em claro
Desejando que amanheça
Só pra começar de novo
É sofrimento repetido
Mesmo as chances sendo poucas
Eu serei o seu amigo
Lhe ajudo como posso
E no momento é com essa letra
Também tenho meus problemas
Perturbando minha cabeça
Mas a vida é desse jeito
São coisas do seu humano
Nós sofremos na recusa
E também quando amamos
Condenados a ser livres
Nesse mundo de egoístas
Que lutamos por problemas
Somos quase masoquistas
Mas eu peço que relute
Pra mágia acontecer
Só depende de você
Fazer sua chama acender
Agradeça por tá vivo
E levante as mãos pro alto
Leia livros sobre o tema
Isso faz ficar mais fácil
Recorde os bons momentos
Faça eles de trincheira
A solidão é inevitável
Pelo menos na cabeça
Ao contrário de alguns
Que só querem destruir
Que incentivam a bebência
Lhe fazendo se iludir
Seja autor de sua história
Um alguém vitorioso
Que mudou a sua vida
Sem querer ouro dos tôlos